Por: Maurício Torres "Banana"
Na minha consciência, existe um infinito respeito por todas as cosmovisões de todos os Povos Antigos ou Originários que valorizaram a mãe natureza e respeitaram seus ciclos, assim como também aqueles que de coração transmitem até o dia de hoje valores importantes para nós como seres humanos.
Os Povos Originários nunca foram selvagens como tentaram nos fazer acreditar, suas contribuições a nossa sociedade são enormes. As comunidades que protegem o meio ambiente ou coisas tão importantes e ao mesmo tempo tão simples como a água não servem para o sistema e modelo econômico que reina sobre o planeta hoje.
Os ornamentos corporais são apenas uma das muitas coisas que admiro nas comunidades indígenas, porém, imitar seus costumes de decorar nossos corpos sem respeitar sua visão de mundo ou seus valores ou direitos, ou sem esforçarmos para cuidar de seu maravilhoso patrimônio, seria uma contradição terrível.
Em honra aos Povos Originários nasce o Movimento dos Primitivos Modernos, contracultura da qual somos parte, queiramos ou não. E sua espiritualidade, Cosmovisão e consciência é o que nos diferencia de uma moda de Merda.
Vivam os Povos Originários!
A opinião do colunista não é, necessariamente, uma opinião do Coletivo Sala Solidária.
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Maurício Torres “Banana”
Piercer desde 2001, Co-fundador do estúdio "Extigma" no Atacama Chile, fundador da Biometal, Membro LBP (Associação Latino Americana de Body Piercing) e o primeiro membro na América Latina da APP (Associação de Piercers Profissionais) em 2013.
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